Superando o Desemprego: Dicas Essenciais para Recolocação e Saúde Financeira
O desemprego é uma realidade preocupante na América Latina, incluindo o Brasil. Entre abril e maio de 2021, mais de 14 milhões de brasileiros estavam desocupados, de acordo com a PNAD. No contexto regional, mais de 41 milhões de pessoas estavam desempregadas em 2020, segundo dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Esses números mostram a grande necessidade de estratégias eficazes para quem está passando por essa fase de crise econômica.
Entendendo o que é desemprego e quem não está incluído nesta categoria
É importante diferenciar desemprego de outras categorias. Pessoas com mais de 14 anos que não trabalham, querem e tentam encontrar emprego são consideradas desocupadas. Contudo, indivíduos como estudantes, donas de casa ou quem possui negócio próprio não entram nesta classificação, mesmo estando sem emprego formal. Pessoas ocupadas incluem aqueles que realizam qualquer atividade remunerada, seja ela formal ou informal.
O que fazer ao estar desempregado
1. Planejar a carreira
Este é o momento de refletir sobre seus pontos fortes, áreas de melhoria e objetivos futuros. Definir uma nova direção pode ajudar a manter o foco e a motivação.
2. Continuar aprendendo
Investir em cursos gratuitos, atualizar o perfil no LinkedIn, revisar o currículo e ampliar conhecimentos são ações fundamentais para aumentar suas chances de recolocação.
3. Compartilhar sua situação
Informar amigos, familiares e contatos profissionais pode abrir portas e gerar novas oportunidades por meio de indicações ou dicas.
4. Empreender
Se a situação financeira permitir, essa pode ser uma oportunidade de abrir um negócio, especialmente considerando o crescimento do microempreendedor individual (MEI), que aumentou 8,4% em 2020.
5. Buscar auxílio do seguro-desemprego
Verifique se você atende aos critérios para solicitar o benefício, que pode ajudar a manter sua estabilidade financeira. Lembre-se que quem recebe o seguro-desemprego não tem direito ao auxílio emergencial.
Organização financeira durante a crise
1. Mapear despesas
Liste suas contas atrasadas, gastos essenciais e vencimentos para entender seu fluxo financeiro.
2. Adiar pagamentos
Sempre que possível, adie contas de serviços essenciais, mesmo com juros e multas, para liberar recursos para necessidades imediatas.
3. Usar a reserva de emergência
Se tiver uma reserva, utilize com cuidado para cobrir alimentação, saúde, aluguel e outras despesas imprescindíveis.
4. Aproveitar benefícios existentes
Vale Alimentação e Vale Refeição podem ajudar na alimentação sem que seja necessário gastar dinheiro extra.
Negociação de dívidas e estratégias para manter o equilíbrio
Com o aumento do endividamento (74% das famílias brasileiras estão endividadas), é fundamental dialogar com credores para estabelecer novas condições de pagamento. Isso ajuda a evitar o acúmulo de juros e manter a saúde financeira.
Construira e usar sua reserva de emergência
Reservar uma parte dos recursos para momentos de necessidade extrema é uma medida de proteção. Priorize gastos essenciais e evite desperdícios para prolongar sua estabilidade até recolocar-se no mercado.
Outras dicas financeiras para esse momento
- Reduzir gastos e evitar despesas não essenciais.
- Manter o perfil atualizado em plataformas de emprego.
- Buscar novas fontes de renda, como freelances ou pequenas vendas.
O apoio emocional e networking
Compartilhar sua situação com a rede de contatos pode abrir portas e oportunidades. Além disso, buscar apoio psicológico e motivacional é fundamental para manter o foco e a resiliência nesta fase difícil.
Estar desempregado é uma fase desafiadora, mas com planejamento, organização e uma atitude proativa, é possível sair dessa crise mais fortalecido. Aproveite as oportunidades de aprendizado, reconstrua sua rede de contatos, ajuste suas finanças e mantenha o ânimo. Assim, as chances de se recolocar no mercado de trabalho aumentam significativamente, transformando esse momento difícil em uma oportunidade de crescimento pessoal e profissional.